quarta-feira, 16 de junho de 2010

Na escuridão do meu relento...
Branco silêncio... sem olhos onde apenas se ouve o lento trabalho do hausto que bate lá no fundo.

Existem bocas que falam por muitas outras bocas numa inocência atroz, onde habita a floresta irrefletida... põe nela a tua mão e molha, destinge o sonho a delicadeza, toda a tinta entornada.
A doçura por vezes mata e salta ás golfadas e tu sabes que o tempo tem a sua inclinação perigosa, aquela que se deita no poema e se toca...

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