sábado, 19 de junho de 2010

Nightwish
Amaranth (tradução)

Amaranto

Batizado com um nome perfeito
O nome incerto vindo do coração
Sozinho sem ele mesmo
Guerra entre ele e o dia
Precisando de alguém a quem culpar
No final, pouco ele consegue fazer sozinho
Você acredita só no que você vê
Você recebe só o que você dá
Acaricie o único, o Imperecível
Chuva em seu coração - as lágrimas de pesar branco-neve
Acaricie o único, o amaranto escondido
Em uma terra do amanhecer
sem considerar o grupo errante
Neste breve lapso de tempo, nós procuramos
Por aqueles, quem quer que sejam, que tenham coragem
Você acredita só no que você vê
Você recebe só o que você dá
Acaricie o único, o Imperecível
Chuva em seu coração - as lágrimas de pesar branco-neve
Acaricie o único, o amaranto escondido
Em uma terra do amanhecer
Buscando, procurando por algo intacto
Ouvindo vozes do Imperecível chamando
Acaricie o único, o Imperecível
Chuva em seu coração - as lágrimas de pesar branco-neve
Acaricie o único, o amaranto escondido
Em uma terra do amanhecer


Esta é uma linda música do Nightwish, com o título de "Amaranth", que significa "flor imaginário que nunca se apaga". A música começa com uma introdução de piano suave e calma antes da bateria e guitarras...

No vídeo da música Amaranth, dois meninos encontrou um anjo caído, deitado à beira do rio do lado e ambos trouxeram de volta à aldeia.


Os dois rapazes levaram o anjo para ''casa'', mas outros moradores foram totalmente contra a sua chegada. No final, os aldeões a arrastar dois meninos para fora da casa e queimou o anjo da morte. Tão triste





"Anjo Ferido por Hugo Simberg"

Talvez... a canção retrata algumas pessoas com a idéia de eternidade e que alguns procuram destruí-lá quando ela não está de acordo com suas expectativas...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estou tentando não sentir

Este maldito sentimento
Mas ele está sempre a me ferir
Este é o meu tormento.

quinta-feira, 17 de junho de 2010




Ausência

Vinicius de Moraes
 
Eu deixarei que morra em mim

o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar
senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença
é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto
existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar
uma gota de orvalho
nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne
como nódoa do passado
Eu deixarei...
tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos
e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu,
porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite
e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa
suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só
como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém
porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar,
do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente,
a tua voz ausente,
a tua voz serenizada

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Na escuridão do meu relento...
Branco silêncio... sem olhos onde apenas se ouve o lento trabalho do hausto que bate lá no fundo.

Existem bocas que falam por muitas outras bocas numa inocência atroz, onde habita a floresta irrefletida... põe nela a tua mão e molha, destinge o sonho a delicadeza, toda a tinta entornada.
A doçura por vezes mata e salta ás golfadas e tu sabes que o tempo tem a sua inclinação perigosa, aquela que se deita no poema e se toca...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Escreve a criança dispersa sobre o altar da inocência,

Numa terra tornada caderno de linhas de fogo
Abertas por dentro da pele onde o sangue se revolve
Com as marés do grito que a garganta não liberta,
Mas que o sangue desenha sobre a tela do chão.
Nos céus desertos onde a névoa planta o seu rumo,
O absoluto dorme
De olhos fechados ao espelho que se compõe no seu corpo.

Cantam na aurora os lamentos dos pássaros moribundos,
Enquanto, em silêncio, os corvos fitam a cruz
Onde a noite se confunde com a palidez dos corpos
E os pregos que sustentam os membros dilacerados
São também eles palavras no cântico da condenação.
Como serenata de inocência estrangulada,
Brota um coro de anjos do labirinto das quimeras
E a terra sangra ao som da sua voz.
Choram os olhos do cego que sente na sua torre
A pulsação dos abismos frementes no amanhecer
E a morte canta nos braços de um soluço adormecido
Onde o rosto do abandono renasce em traços de esfinge
Como num hino ao nada do infinito.